Conheço tantas cidades e suas gentes que posso dizer ser uma pessoa que se adapta.
Amo experimentar comidas típicas, ir aos pontos não tão turísticos, fazer roteiro para os amigos, fazer o que os moradores fazem, descobrir locais bons e baratos e fazer muitas, muitas fotos.
Quem viaja buscando o conforto da própria casa, a comida de seu país e fazendo comparações, não viaja, se move. Mover-se não é viajar. Viajar é experimentar, ousar, deixar-se levar.
Já me perdi nas vielas de Veneza, Roma, Londres e tantas outras. Sou da época que GPS era coisa do futuro e a confiabilidade era no bom e velho mapa, no senso de direção e nos passantes.
Certa vez, no meio do furdunço de Barcelona, mochila nas costas, mala na mão, mapa aberto, gente pra todo lado e vento, atravessei correndo a rua. A rodinha da mala quebrou, o mapa voou, o semáforo abriu e no pegamalacorreatrasdomapaesaidafrentedoscarros a mochila subiu na cabeça e quase me estatelei no meio da rua. Um senhor me devolveu o mapa e me deu a informação que eu queria. Pena que era a informação errada e fiz 1 km à toa, tentando fazer a mala equilibrar-se em três rodinhas. Causo de viagem!
O que importa mais para você em uma viagem seja ela qual for?
Gosto do cheiro que cada lugar tem. Gosto da cor, do sabor, da musica, dos jardins e castelos…ah, os castelos! Tenho paixão por eles e suas historias. As pontes, igrejas, torres, monumentos e casas, são o contorno desse quadro maravilhoso que fica impregnado em nossa retina.